Isso é isso e aquilo é aquilo.

Primeiro, cliquem nesse link. Depois a gente conversa.

Simplesmente lamentável! A distinção entre ajudar crianças e ajudar animais já deveria estar datada! Como comparar o que não tem comparação? Porque diminuir o significado de bem-estar de um animal para valorizar o bem-estar de um ser humano? Não se pode ter os dois? Conheço várias pessoas ativas na causa animal e que ajudam muitas causas "humanas" também. Afinal, quem ajuda, ajuda (e não fica só falando). Conheço quem recolhe cobertores e roupas com o mesmo afinco que recolhe doações de ração.
Apadrinhar uma criança é sim algo louvável...mas que não venham desmerecer o amor que se pode dedicar a um animal!
E outra: comparar uma vida boa com uma vida miserável, não é comparar! Eu posso comparar o sabor de dois tipos de laranjas diferentes...mas não o sabor de uma laranja com o de uma maçã! O correto seria comparar a vida do João com a de um menino que tem uma família e é amado! Porque não mostrar o menino vendo a criancinha mimada da novela ao invés disso?
Se a vida do João fosse comparada a de um cão que vive confinado num CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) tenho certeza que João agradeceria a vida que tem!
E antes de me criticar, pense no que você já fez pelo próximo!

Compre uma bicicleta!

Honestly, não entendo porque as pessoas casam.
• "A gente se ama"...tá, e o que tem uma coisa a ver com a outra? Morem juntos e continuem se amando!
• "Queremos mostrar aos outros que nos amamos"...Orkut serve pra isso. Outdoor também.
• "Minha família faz questão"...eles dizem isso só pra aproveitar a festa (parte boa do casamento - dos outros!).
• "É meu sonho desde criança"...o que aconteceu com "meu sonho é ser modelo e atriz"?
• "Quero entrar de branco na igreja"...no Dia do Nosso Senhor do Bonfim dá pra fazer isso. Aproveita e lava a escadaria.
• "Queremos ter um filho"...e desde quando "eu aceito" é senha pra tirar a calcinha?
Amor eu entendo...mas casamento, não.

Mais do mesmo
Esses dias fiquei sabendo que ele casou.

Primeira reação: Pobre da guria, vai tomar chifre adoidado!

Segunda reação: Tá, e quem não toma chifre? Até parece que ele é o único cafaja da face da Terra!

Terceira reação: Aproveita, filha! Segura na mão de deus e goza!

Eu tô usando um eczocé!

Uma amiga hoje me lembrou de uma música que a gente cantava errado quando era piá. Era "Automóveis, atropelamento e fuga" de Skowa e a Máfia.

Cantávamos "automóveis, atropelamente fuca...ovos moles, atropelamente fuca". Acho que sabíamos que tinha algo de errado na letra, mas quando se é criança, o que importa? E o pior é que fazíamos a dancinha do clipe.
Aí, graças aos Vídeos Relacionados do YouTube, achei essa delicinha anos 80: Kátia Flávia!

A letra dessa música, pelo menos pra quem era piá na época, era um mistério! Quase todo mundo cantava errado! Obviamente que, aos 8 anos, eu não tinha idéia do que vinha a ser Exocet, Godiva e Irajá. E mesmo que soubesse, Fausto Fawcett cantando é simplesmente ininteligível! Legenda no vídeo seria essencial!
Eu só lembro que eu cantava "Meu nome é Katiaflá, tico-tico ubirajá". Ainda bem que é só disso que eu lembro. Mais pérolas aqui.
Será que "Kátia Flávia", na época, era tão ruim quanto esses funks de agora ou era considerada boa? Sei lá, hein...lembrei de quando o Fausto rodava com aquele show que tinha Regininha Poltergeist e a Marinara...acho que boa coisa não era mesmo.

Tempo bom, que não volta mais...

O meu blog antigo era bem mais atualizado que esse. Na época minha vida amorosa tinha ido pro saco e eu estava revoltada. Raiva e tristeza sempre são ótimos combustíves criativos, e por isso meu blog era bacaninha. Isso ou meus neurônios já estão caindo no abismo do Alzheimer.

A questão é que eu olhava pros lados e já me vinha um novo post. Tomava um cafezinho e novo post. Conversava com alguém...novo post. Hoje em dia pode cair um piano na minha cabeça e eu acho que não vale um post.

Esses dias eu vi o Coringa na parada de ônibus. Igualzinho ao Heath Ledger. Buzinei pro cara, abanei, fiquei rindo sozinha no carro...mas não rendeu um post. Há uns anos teria rendido. I've lost my mojo.

Então vou fazer que nem na novela quando falta assunto: flashback.

Que Chico é o mestre dos mestres acho que ninguém discorda mas, como cada um sabe da sua vida, faço algumas poucas considerações sobre a letra abaixo.

Você vai me seguir aonde quer que eu vá

Você vai me servir, você vai se curvar

Você vai resistir, mas vai se acostumar

Você vai me agredir, você vai me adorar

Você vai me sorrir, você vai se enfeitar

E vem me seduzir, me possuir, me infernizar

Você vai me trair, você vem me beijar

Você vai me cegar e eu vou consentir

Você vai conseguir enfim me apunhalar

Você vai me velar, chorar, vai me cobrir e me ninar

Acho que até onde aparece a palavra "infernizar" a letra fala de um relacionamento saudável, certo? O carinha vai atrás, é todo cavalheiro...gosta mas não quer se apaixonar...até que não dá mais. Quando apaixonados, se machucam verbalmente, fazem as pazes, se adoram, se arrumam, se xingam, se lambuzam, se amam e se odeiam.

Já aconteceu comigo, com você, com a sua vizinha, com o primo dela e com o cara que tá atirado na sarjeta ali na esquina da sua casa.

No entanto, o que acontece a seguir é uma amostra do relacionamento dos doentes, dos idiotas ou dos fracos. Ou dos que, de alguma forma, conseguem reunir essas três "qualidades".

O carinha, depois de encher o saco pra ter teu número de celular, teu e-mail, teu MSN...depois de conseguir sair contigo...depois de te conquistar...depois de fazer tu te apaixonares...sim, invariavelmente, ele te trai. Assim diz a música. Assim nos mostra a realidade.

Não faz sentido, eu sei. Mas cientistas japoneses criaram porcos que brilham no escuro. Nem tudo na vida faz sentido.

E o carinha trai mas é só por trair mesmo, por que depois vem te beijar e dizer "eu te amo" (ô frasezinha mais fácil de se dizer da boca pra fora!), e tu, cega, derretes...te entregas e te iludes. Tudo em nome de um sonho que só tu estás vivendo...sonhando e sonhando...até tomar a punhalada derradeira. Mas essa história de "me velar, me cobrir e me ninar" é só na música do Chico mesmo. Na vida real o carinha dá no pé.

E se o Chico brilhasse no escuro? Não, também não faria sentido.