Amara est veritas
Na foto: Moni e eu
E nessa aí de a verdade ser amarga, me dei conta que há dois tipos de verdades: as que devem ser ditas e as que não devem ser ditas. Explico:
Hipótese 1 - Você resolve sair com uma amiga. Passa na casa dela, e aí a moça aparece com uma roupa meio estranha que não está favorecendo o corpinho. Você diz ou não? Eu diria, pois é algo que pode ser mudado! Tipo "Fulana, e aquela blusinha assim-assada que tu usaste aquela vez? Acho que ia ficar beeem melhor! Essa aí tá aparecendo uns pneuzinhos...". Mas daí a amiga trocar de roupa são outros 500...pelo menos você foi sincera!
Hipótese 2 - Sua amiga fez uma plástica no nariz. Era meio grandinho mas nada bizarro, e agora você olhou pro nariz novo e viu que ficou estranho e meio torto. Você diz a verdade? Na minha opinião, não! Mesmo que ela pergunte "Ficou bem?", o negócio é dizer que sim! Nada vai mudar e ela só vai ficar magoada!
Uma vez eu alisei o cabelo e uma amiga me disse "Eu achava mais bonito antes!". Nossa, eu fiquei tão chateada com aquilo! Tipo "Foda-se! Eu fiz e agora vai ficar assim! Se não tem nada bom pra dizer, então não diz!". Já é difícil aceitarmos críticas, quanto mais se não pudermos fazer nada com elas!
A verdade é uma coisa complicada. Acho que ela e o bom-senso têm de andar juntos. Assim ela machuca menos...assim ela pode ser menos amarga.
6 comentaram porque quiseram:
8 de setembro de 2007 às 10:29
se buscarmos a origem da palavra "verdade" antes da tradução para o latim, ou seja, em hebraico, biblicamente "Eu sou o caminho, a verdade,..." (JC), descobriremos que o sentido da palavra é um pouco diferente, do que o sentido utilizado nos nossos dicionários de conceitos, que definem a palavra como: exatidão, sinceridade e realidade. Na origem, verdade significa CONFIANÇA, como td na origem biblica é no amor, para esta hipótese seria: será que realmente vc precisa desta plástica?(antes), após realizada, com certeza em uma pergunta, uma resposta espontânea de amor, dizendo que ficou bem. Enfim, a confiança do amor está na pessoa e não em um nariz, que um dia mesmo assim, alterado (o nariz), ficará velho e comprido haha, como todos nós, mas a importância de ter a pessoa na nossa vida NÃO.
8 de setembro de 2007 às 12:20
Eu sempre digo que existem mentiras honestas.
8 de setembro de 2007 às 12:52
acho que às vezes é bom dar uma omitida para não magoar pessoas que queremos bem. Mas se insistir, quiser realmente saber, aí acabaria falando. tô dizendo que eu tenho mais é que ficar quieta e de bico fechado ultimamente hihihi
bjus
10 de setembro de 2007 às 02:02
Ser honesto é saber lidar com a realidade como ela é. Falar a verdade é falar como a realidade está sendo observada e percebida por uma pessoa que possui a faculdade da razão. Falar a verdade, portanto, é agir honestamente; e mentir é agir desonestamente.
Por outro lado, não aceitar a realidade é um comportamento tipicamente infantil, que infelizmente se observa em muitos adultos. Quem recebe uma informação baseada na realidade nua e crua e não a aceita (fica "brabo" ou "magoado" com isso) nos dá sinais evidentes de imaturidade e de que o problema está com quem recebe a informação, e não com quem fornece ela.
Particularmente, eu procuro evitar dizer a verdade gratuitamente/espontaneamente. Prefiro dizer apenas quando me perguntam a respeito, ou em casos especiais como aberturas de debates (exatamente o que ocorre aqui).
Saudações,
10 de setembro de 2007 às 02:30
Puxa, eu não consigo omitir a verdade se sou perguntada, do tipo, se uma amiga chega com o cabelo horroroso e pergunta o q achei, não consigo dizer q ficou lindo!
10 de setembro de 2007 às 15:20
eu concordo contigo em gênero, número e grau.
:)
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